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Se você já frequentou uma academia, ou ao menos conhece alguém que seja aficionado pela prática de musculação, já deve ter ouvido falar no suplemento Whey Protein. Da mesma forma, provavelmente já sabe também que essa proteína funciona como um elemento eficaz na estratégia para diminuir a fome — ou aumentar a saciedade — durante as dietas, mas você sabia que ela também age como arma contra a obesidade e diabetes tipo 2?

Proteínas em geral variam em sua capacidade de diminuir a hiperglicemia pós prandial — em outras palavras, o alto nível de glicose no sangue no período após a refeição —, mas proteínas do leite têm se mostrado excepcionalmente competentes ao provocar a produção de insulina, sendo Whey a mais eficiente entre elas, nesse aspecto.

O suplemento também demonstrou ter potencial termogênico, ou seja, ele faz subir a temperatura corporal, batimentos cardíacos e a disposição para a prática de exercícios, além de ter função estimulante. Para completar, estudos têm mostrado que elevações de leucina, aminoácido encontrado no Whey, anulam parcialmente a ingestão de calorias e aumentam os hormônios que mantêm você sem fome.

Dessa forma, ajudando a dar aquele pique na hora da atividade física — e consequentemente incitando uma maior perda de calorias no processo — e induzindo em nosso corpo a fabricação de insulina, hormônio responsável pela taxa de glicose no sangue, a proteína Whey atua como agente de prevenção contra a obesidade e diabetes tipo 2.

 

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As vitaminas exercem diversas funções em nosso organismo, todas elas indispensáveis.

BELT +23 SOFT é o polivitamínico e polimineral que atende 100% de suas necessidades diárias. É um dos mais completos e balanceados do mercado, possui 23 micronutrientes. Na forma de cápsulas gelatinosas, prático e fácil de ingerir. Os minerais são quelados, o que favorece em até 90% a absorção.

Benefícios:

  • Melhorar a imunidade
  • Combater os radicais livres
  • Melhorar a disposição, memória e concentração
  • Atender suas necessidades diária

Algumas pessoas não tem dificuldades em deglutir, dessa forma, conseguem ingerir cápsulas gelatinosas tranquilamente. Por isso, a Belt Nutrition lançou o Belt+23 Soft sem sabor em cápsulas gelatinosas. Para quem tem essa dificuldade há a opção do Belt +23, em pastilhas mastigáveis e muito saborosas.

São recomendadas 3 cápsulas ao dia. O Belt 23 Soft contém 23 micronutrientes (vitaminas e minerais) nas quantidades adequadas para adultos. É muito importante para pessoas que não conseguem ingerir todas as suas porções diárias de vitaminas e minerais com a alimentação, para quem fez cirurgia bariátrica, que naturalmente não absorve todos estes nutrientes, para gestantes que possuem sua recomendação nutricional elevada nesta fase da vida. Vale ressaltar que o objetivo da suplementação é complementar a dieta e nunca substituir uma alimentação balanceada.

*Produtos NÃO testados em animais.

*Consulte seu médico ou nutricionista.

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Balança também é adversária

Por fatores diversos, atletas profissionais também travam batalha diária contra o excesso de peso

Eles são submetidos a cargas exaustivas de exercícios físicos todos os dias, recebem alimentação balanceada e têm apoio dos melhores profissionais das áreas de fisiologia e preparação física. Mas nem por isso estão livres de problemas com a balança. Alguns atletas profissionais também lutam diariamente contra os indesejáveis quilinhos extras.

Nem sempre o excesso de peso está ligado a um mau comportamento do atleta longe dos olhares da comissão
técnica. Fatores genéticos e hereditários contam bastante nesta hora, apesar de a questão ainda dividir a opinião de especialistas.

Um dos exemplos mais conhecidos é do atacante Walter, 27, que passou pelo Cruzeiro e hoje está no Atlético-GO. O jogador já fez vários trabalhos específicos para perder peso, mas nunca conseguiu se livrar de fato do problema.

Thalles, 22, atacante do Vasco, é outro que sofre com a situação. Precisou passar três semanas e meia em regime de internato em um hotel, monitorado 24 horas pela equipe do clube, para chegar ao porcentual ideal.

Líbero do Praia Clube, Suelen, 29, foi além. A jogadora de vôlei submeteu-se a uma cirurgia de redução de estômago para controlar o excesso de peso, que sempre a incomodou dentro e fora das quadras.

“Existem fatores genéticos que contribuem, mas também o histórico do indivíduo conta bastante. Se o atleta tem histórico de obesidade na infância, vai carregar características que favorecem o ganho de peso”, explica a mestre em educação física e professora Débora Romualdo Lacerda.
A médica endocrinologista Ana Clara Réche aponta outros fatores. “Algumas pessoas têm tendência maior ao acúmulo de peso por determinação genética. Fora isso, há uma série de alterações hormonais, que não indicam doença, mas deixam a pessoa com certa limitação metabólica”, diz ela.

Mas não é só isso. O acumulo de peso em atletas profissionais ou em pessoas comuns pode estar relacionado ainda a muitos outros fatores. “Tem também fatores externos, como o estresse mesmo. As pessoas e os atletas vivem num mundo muito sobrecarregado, que gera um estresse crônico que, querendo ou não, interfere nas vias metabólicas que favorecem a perda de peso. Tem também a falta de um sono adequado. São vários fatores, alguns mais técnicos”, completa a médica.

Com 28 anos de atuação na área esportiva, a nutricionista e mestre em bioquímica e imunologia Carmen Zita Pinto Coelho acredita que o excesso de peso de alguns atletas está muito mais relacionado aos hábitos alimentares de cada um.

“O metabolismo não tem uma diferença muito significativa, que seja importante no sentido de que o de uma pessoa é alto e o de outra é baixo. Não é bem assim que funciona. O metabolismo fica realmente mais baixo quando a pessoa é sedentária, que não é o caso dos atletas, ou quando há uma retirada de carboidratos maior do que deveria”, explica.

Uma vez obeso…

Nutricionista e doutora em saúde pública pela UFMG, Janaina Lavalli Goston dá uma explicação bem clara do por quê de algumas pessoas adultas terem tanta dificuldade com os ponteiros da balança. “A obesidade se desenvolve com o aumento do tamanho da célula adiposa e do número delas. Antes, achava-se que o organismo só produzia novas células adiposas em determinadas fases da vida. Hoje, sabe-se que isso não é verdade”, explica Janaina. “Quando há redução de peso, não há diminuição do número de adipócitos. Eles apenas diminuem seu diâmetro, mantendo-se aptos a retornar ao diâmetro anterior. Ou seja, uma vez obeso, o indivíduo sempre será obeso em potencial. A pessoa nunca perde as células de gordura que acumulou ao engordar”, completa ela.

Ganho de peso é bastante comum em ex-atletas

Quem também sofre com a balança são os ex-atletas. Acostumados a altas cargas diárias de exercícios físicos, quando eles penduram as chuteiras e diminuem drasticamente a prática de exercícios físicos, os efeitos são nefastos.

Aliados a isso, vem uma alimentação nada regrada, bem diferente da que estavam acostumados quando ainda atuavam. Nomes como os do ex-atacante Ronaldo, revelado pelo Cruzeiro, do ex-lateral Branco, do Flamengo e da seleção brasileira, além do craque argentino Maradona, são exemplos claros desta situação.

“O gasto energético diário de um atleta profissional – isso não em dia de jogo – gira em torno de 3.000 a 3.500 mil calorias. Quando ele para, ele reduz muito esse gasto. Se o ex-atleta não fizer uma outra atividade para tentar manter o gasto energético a que o organismo está acostumado, o ganho de peso vai acontecer”, explica a nutricionista Débora Romualdo Lacerda.

“A tendência é que ele continue com uma ingestão alta de calorias. Quando ele reduz o gasto energético e continua ingerindo a mesma quantidade de calorias, vai favorecer muito o ganho de peso”, completa Débora.

Mas, na maioria dos casos, cansados da rotina e das exigências da carreira, além de problemas com lesões, alguns ex-jogadores abandonam completamente o contato com o esporte após a aposentadoria.

IMPORTANTE

Equilíbrio. Atletas ou não, uma dica importante dada por todos os nutricionistas é a reeducação alimentar. Os profissionais ouvidos pela reportagem recomendam evitar dietas muito restritivas, que surgem a cada dia. Procurar ajuda de um profissional é fundamental.

Carboidratos. A presença dos carboidratos nas refeições, principalmente dos atletas profissionais ou não, é necessária. Eles são fonte de energia que o organismo vai utilizar na hora do treinamento.

Flexibilidade. Moderação é a palavra-chave. Grande parte dos nutricionistas recomenda comer de tudo, mas sem exagerar nas quantidades. Se você exagerou em um dia, aumente o controle um pouco mais nos dias seguintes.

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Olá pessoal, outro assunto que foi sugerido por nossos leitores: a utilização do dreno após a cirurgia bariátrica.

O dreno é um pequeno tubo fino que é inserido na pele após uma cirurgia para ajudar a retirar o excesso de líquidos, como sangue e pus, que se podem acumular no local operado. Na maioria dos casos, o dreno é inserido abaixo da cicatriz da cirurgia e, é fixado com pontos ou grampos, e pode ser mantido por cerca de 1 a 4 semanas, normalmente quando parar de sair secreção.

Existem diferentes tipos de drenos, por exemplo de borracha, plástico ou silicone.

Embora seja frequente em muitas cirurgias, o dreno não é colocado em todos os tipo de cirurgia, sendo usado apenas quando há grandes chances de sair líquidos como acontece em cirurgias abdominais, como cirurgia bariátrica, no pulmão ou na mama, por exemplo.

O uso do dreno é bastante desconfortável, porém o paciente deve manter-se em repouso enquanto estiver utilizando, conforme solicitado pelo médico, pois corre o risco de arrancá-lo e causar um ferimento na pele. O médico poderá também receitar um analgésico para diminuir esse desconforto. As complicações do uso do dreno são raras, porém deve-se tomar o máximo de cuidado.

Deve-se também fazer a higiene do local, duas vezes por dia ou conforme orientação médica.

É possível tomar banho com o dreno, desde que seja coberto a região para que não molhe, pois pode causar infecção.

Ao contrário do que muitos acham, a retirada do dreno não dói. A retirada é feita normalmente no consultório do médico e não é necessário levar pontos, pois os buraquinhos fecham sozinhos.

Deve ir no médico se houver:

  • Vermelhidão, inchaço ou pus em torno da inserção do dreno na pele;
  • Dor intensa no local do dreno;
  • Cheiro forte e desagradável no curativo;
  • Curativo molhado;
  • Aumento na quantidade de líquido drenado ao longo dos dias;
  • Febre acima de 38º C.

Estes sinais indicam que o dreno não está a funcionar corretamente ou que pode haver uma infecção, sendo muito importante identificar o problema para fazer o tratamento adequado.

Lembrando que, este post é informativo.  Você deve seguir SEMPRE as orientações do seu médico.

 

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Boa tarde pessoal, essa dúvida é bem recorrente em nosso site e redes sociais, além de duvidas percebemos também varias pessoas com medo de suplementar  (pois a injeção é dolorida) ou não realizam o acompanhamento médico ao longo dos anos.

A nutricionista Raisa Anacleto descreve abaixo os principais fatores/causas e necessidades desta suplementação:

“A vitamina B12 exerce papel fundamental no organismo, principalmente no sistema nervoso.

A cirurgia bariátrica é um eficiente tratamento cirúrgico para a obesidade, quando, logicamente, há o comprometimento do paciente na adesão no uso de suplementos e mudança no estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos e novos hábitos alimentares.

A deficiência de vitamina B12 pode ocorrer devido à baixa aderência à suplementação, ingestão inadequada de alimentos fonte e má absorção, resultante da mudança fisiológica após a cirurgia.

Os sintomas da deficiência incluem: perda de memória, cansaço, dificuldade de concentração, formigamento de mãos e pés e até mesmo sintomas psiquiátricos que podem confundir-se com depressão.

A suplementação é muito importante para evitar todos esses transtornos. O ideal é sempre consultar um profissional e acompanhar periodicamente os exames bioquímicos.

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A  conhecida (e também muitas vezes temida) injeção de B12 é necessária quando os níveis dessa vitamina está abaixo do recomendado, para dar aquele “up” nas concentrações séricas. Há suplementos no mercado, que atingem o RDA máximo permitido de B12 para essa classe (2,4mcg por dose), porém, se há uma carência ou deficiência instalada, uma dose tão baixa não irá fazer efeito em um organismo que está precisando de uma super dose.

Geralmente, os suplementos auxiliam para manter os bons níveis séricos e não tem a função de levar as concentrações, afim de sair de um estado de deficiência.

Portanto, é essencial que haja o monitoramento dessa vitamina tão importante para nosso organismo. Alimentar-se de boas fontes (produtos de origem animal e/ou produtos enriquecidos) e não esquecer da suplementação, sempre com orientação.”

Por isso pessoal, vamos manter o foco após a cirurgia e não deixar de seguir o acompanhamento nas taxas de vitaminas, nossa nova “anatomia” absorve muito menos que antes! não podemos vacilar 🙂

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Ator e comediante mais uma vez impressionou com transformação

Leandro Hassum, mais uma vez, impressionou os internautas com uma montagem de fotos de seu “antes e depois”. O ator compartilhou a imagem em seu perfil no Instagram e, na legenda, escreveu uma mensagem de motivação.

— Mais um antes e depois para dar aquela moral pra galera que acredita que pode mudar. #meucorpominhasregras.

Hassum passou por uma cirurgia bariátrica em 2014 e, de lá para cá, já emagreceu mais de 65 kg. Além da intervenção cirúrgica, ele mudou seu estilo de vida e adotou hábitos mais saudáveis.

 

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O que você precisa saber sobre o método 5S de emagrecimento

Boa tarde pessoal

O programa promete perda de peso a partir de várias estratégias, entre elas a “reprogramação” do hipotálamo – procedimento sem evidências científicas

Emagrecimento saudável, rápido e sustentável: é o que propõe o método 5S, criado em 2015 pela fisioterapeuta dermato-funcional Edivana Poltronieri, do Espírito Santo. Com duração de no mínimo 90 dias, o programa garante perda de até 15 quilos por mês – e um chega pra lá no efeito sanfona.

Edivana foi sua primeira paciente. Pesando 92 quilos e sem conseguir emagrecer com dietas, ela decidiu fazer pós-graduação em obesidade e emagrecimento. Foi aí que ficou sabendo de um estudo sobre a relação entre excesso de peso e inflamação no hipotálamo, área do cérebro responsável por regular fome, saciedade e outros processos metabólicos do organismo. Segundo a pesquisa, uma maneira de desinflamar a região hipotalâmica seria por meio do uso de ômegas 3 e 9, gorduras do bem reconhecidas por suas propriedades anti-inflamatórias.

Com a ajuda de uma prima nutricionista, a fisioterapeuta elaborou um cardápio específico. Somou a isso medidas como suplementação vitamínica, relato diário das refeições e pesagem todos os dias. O resultado veio em pouco tempo: eliminou 8 quilos em uma semana. Ao final de três meses, enxugou 24 no total. O caso chamou a atenção de parentes e amigos, que passaram a seguir o método e também fizeram o número da balança cair drasticamente.

Como funciona

A “fórmula mágica” virou negócio, que já atendeu mais 9 mil pessoas e está presente em 331 clínicas de 25 estados brasileiros – e até em outros países, como Uruguai, Portugal e Estados Unidos. Personalidades como Adriana Bombom e a ex-BBB Paulinha Leitte aderiram ao método e secaram 8 e 9 quilos, respectivamente.

O nome, 5S, vem das cinco estratégias definidas por Edivana em parceria com uma equipe formada por médico, nutricionista e farmacêutico. São elas:

  1. Reeducação alimentar (não existe cardápio, o paciente é orientado a evitar o consumo de alimentos industrializados, hipercalóricos e de alto índice glicêmico, como carboidratos simples).
  2. Suplementação de vitaminas e minerais
  3. Desinflamação do hipotálamo (a partir do uso de compostos de ômegas-3 e 9)
  4. Tratamentos estéticos (uso de mantas térmicas e aparelhos que emitem radiação infravermelha com o intuito desintoxicar e alcalinizar o sangue)
  5. Terapia motivacional em grupo (feita por meio de um aplicativo de celular)

A primeira consulta é feita por um profissional que passou pelo treinamento do método – que pode ser nutricionista, médico, fisioterapeuta ou mesmo esteticista. Com base na bioimpedância e em exames laboratoriais, é definida uma meta para a perda de peso de acordo com o IMC e o objetivo do paciente. A partir daí, ele tem acompanhamento diário via app e frequenta a clínica duas vezes por semana para fazer a parte estética, repetir a bioimpedância e fazer sessões de exercício aeróbico intenso, como os treinos HIIT. Pesar-se diariamente é outra orientação dos especialistas do programa.

O público-alvo são pessoas obesas e com sobrepeso a partir de 14 anos de idade, mães em pós-parto imediato e mulheres que precisam perder peso para engravidar. Gestantes, indivíduos com insuficiência renal, distúrbios degenerativos e anemias não podem aderir.

Desinflamar o hipotálamo seria a cura da obesidade?

 

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O grande diferencial do método 5S é a chamada “reprogramação” do hipotálamo por meio da desinflamação dessa região. Os criadores do programa de emagrecimento afirmam que há respaldo científico comprovando a estratégia, mas não é bem assim.

“As evidências que existem são de estudos feitos em animais, especialmente camundongos e ratos. Em humanos, os indícios são apenas indiretos”, aponta a médica Simone van de Sande Lee, professora de endocrinologia e metabologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e autora de um dos trabalhos que inspirou o 5S.

Nos bichinhos, já se mostrou que uma dieta cheia de gordura saturada pode disparar uma reação inflamatória no hipotálamo, de modo que ele se torna insensível à leptina, o hormônio da saciedade. “Com isso, o animal sente fome mesmo sem precisar”, pontua Simone.

Só que, em pessoas, a história é outra. Em seu estudo – feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo –, a endocrinologista identificou que a atividade dos neurônios dos obesos é diferente quando comparada a de indivíduos dentro de um peso considerado saudável. Acompanhando os participantes, que passaram pela cirurgia bariátrica, ela também notou que, oito meses após o procedimento, eles apresentavam uma melhora no padrão inflamatório. “Mas isso não é evidência direta de inflamação no hipotálamo. Para isso, teríamos que fazer uma biópsia do cérebro, o que não é possível”, pondera Simone van de Sande Lee.

Outro conceito do 5S desbancado pelos especialistas é a possibilidade de “reprogramar” o hipotálamo. “Não existe nenhum método comprovado que tenha capacidade de fazer isso em humanos”, afirma o endocrinologista Bruno Halpern, diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e vice-presidente da Federação Latino-americana de Obesidade. Segundo ele, o único procedimento que talvez possa alterar o funcionamento hipotalâmico é a cirurgia bariátrica, indicada para casos específicos. “Mesmo assim, ninguém sabe se o hipotálamo muda, de fato, ou se os mecanismos da cirurgia o impedem de atuar como deveria. É uma discussão”, diz Halpern.

Ômegas 3 e 9

A ação dos ômegas 3 e 9 para acabar com o processo inflamatório do hipotálamo – como propõe o método 5S – ainda é mistério para a ciência. Segundo Simone van de Sande Lee, um outro estudo da Unicamp mostrou que a injeção direta desses ácidos graxos no cérebro de animais melhora a inflamação e a perda de peso. Em pessoas, porém, a coisa funciona de outro jeito, já que não é possível fazer injeções diretamente na massa cinzenta. “Além disso, os resultados de pesquisas com suplementação de ômegas 3 e 9 não se mostraram tão significativos” observa a docente.

Para Bruno Halpern, muitas perguntas ainda precisam ser respondidas. “Não temos a mínima ideia se essa suplementação deveria ter sido feita antes de a pessoa engordar. Será que quando ela está obesa não é tarde demais? De quanto tempo deve ser esse uso?”, questiona o médico. Ele afirma que, em relação à obesidade, o uso dessas gorduras é experimental e sem comprovação científica.

Receita de sucesso

A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública atualmente no Brasil e no mundo. Por aqui, ela atinge 18,9% dos homens e mulheres, segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde no dia 17 de abril de 2017. Globalmente, são mais de 600 milhões de obesos, de acordo com dados de 2014 da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além de causar encrencas como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares, o excesso de peso também traz problemas sociais e emocionais àqueles que sofrem com ele. E, ao contrário do que alguns pensam, não é algo fácil de ser resolvido. “Um estudo americano feito com pessoas que emagreceram muito mostra que, mesmo depois de seis anos, o organismo não se acostumou ao novo peso”, relata o diretor da Abeso.

Para manter o shape, não tem jeito: é preciso incluir a atividade física na rotina, algo que o método 5S não coloca como um de seus pilares. “Pesquisas mostram que pessoas que eliminaram grandes medidas costumam fazer mais de 200 minutos semanais de exercícios”, conta Bruno Halpern. A OMS recomenda no mínimo 150 minutos de atividade por semana para sair do sedentarismo.

Então, não se apegue a soluções mágicas. A obesidade, enquanto doença, precisa ser tratada de forma responsável. E, se o seu objetivo é perder apenas alguns quilinhos, procure um profissional de saúde e saiba que uma vida ativa e alimentação saudável e balanceada são as armas mais poderosas que você terá ao seu lado.

 

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Cresce procura por cirurgias bariátricas-Brasil é considerado o segundo país em números de cirurgias, sendo 76% de mulheres

Os números relacionados as cirurgias bariátricas cresceram no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o crescimento foi de 7,6% em 2016, em comparação com 2015. O Brasil é considerado o segundo país em números de cirurgias, sendo 76% de mulheres.

O que poucas pessoas sabem é que o procedimento pode causar problemas bucais. Segundo o odontologista Sidnei Goldmann, o problema está sendo registrado com frequência. Alguns pacientes chegam a relatar o aparecimento de cinco cáries. Problemas como mineração do esmalte, dentes muito fracos e pouca lubrificação bucal também estão entre as reclamações pós-cirurgia.

Ainda de acordo com o Dr. Sidnei Goldmann, os problemas também podem acontecer com pessoas que tem refluxo, bulimia, que estão em tratamento com quimioterapia, que usam de forma contínua medicamentos ansiolíticos e remédios para dormir. Nessas situações, a diminuição da saliva pode ocasionar as cáries.

Nutricionistas de Ribeirão usam imagens para mostrar que o importante não é comer menos e sim comer melhor

Bom dia pessoal

Semana começando com uma matéria muito boa.

Na hora de perder peso, as escolhas alimentares contam mais do que simplesmente comer menos. Mas o que pouca gente sabe é como fazer as escolhas corretas ou qual o impacto que elas podem ter em nossa saúde. Uma estudante do curso de mestrado em clínica médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto decidiu mostrar com imagens como podemos melhorar nossa alimentação.

O trabalho em questão foi apresentado pela nutricionista Flávia Gonçalves Micali como parte de sua dissertação de mestrado na faculdade, com orientação da professora Rosa Wanda Diez Garcia. No documento, que pode ser conferido na íntegra aqui, Flávia mostra em imagens o impacto do consumo de alimentos processados na alimentação, além de comparar as calorias de alimentos saudáveis com a de escolhas mais rápidas
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Apresentado em 2014, o resultado começou a ser comentado após o trabalho ser compartilhado através do Facebook pela Nutricionista Paula Oliveira, tendo sido compartilhado por mais de 35 mil pessoas na rede social. A publicação recebeu ainda mais de 10 mil comentários, mostrando que muita gente se inspirou com as imagens.

Confere só algumas delas:
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Injeção no pulso poderá substituir cirurgia bariátrica no futuro; entenda como

Será possível?

Dieta, exercícios e cirurgia de redução do estômago: atualmente, considera-se que essas são as três fórmulas eficazes para perder peso. Mas um recente estudo aponta que, no futuro, emagrecer poderá ser mais fácil. Isso porque uma técnica simples e comumente usada em cirurgias para diminuir sangramentos tem demonstrado resultados positivos no combate à obesidade. Entenda a seguir.

Novo método para emagrecer
Pesquisadores do Dayton Interventional Radiology, que fica em Ohio (EUA), estão testando um novo método de combate à obesidade. Com autorização do Food and Drugs Administration, órgão norte-americano que regula mercado alimentício e farmacêutico, eles estão realizando um estudo piloto com 5 pessoas que passaram ou passarão pelo procedimento. Depois de devidamente estudado e se for comprovadamente seguro e eficaz, o método poderá ser oferecido à população em geral.

Como funciona
A embolização arterial é um procedimento comumente usado para parar sangramentos através da interrupção do fluxo sanguíneo em determinado vaso. Os médicos introduzem pequenas esferas na artéria e o fluxo de sangue as carrega até a região do sangramento, onde elas interrompem a passagem de sangue. Todo o processo não dura mais que uma hora.

Segundo o estudo, quando a técnica é aplicada ao fluxo sanguíneo que vai para o estômago, a produção do hormônio grelina – conhecido como o responsável pela sensação de fome – cai drasticamente, causando uma importante perda de peso.

Como será feito
Apesar de a introdução das microesferas ser comumente feita com cateter através da virilha, os pesquisadores a farão através da artéria radial, que passa pelo pulso, local que apresenta menos riscos e é de mais fácil acesso em obesos. Eles esperam uma significativa perda de peso em pacientes com 50 kg ou mais acima do peso.
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Resultados até o momento
Quatro pacientes já estão participando da pesquisa e todos eles têm Índice de Massa Corpórea acima de 40, o que determina um quadro de obesidade mórbida.

Um dos pacientes perdeu 25 kg em nove meses após o procedimento, outro eliminou 12 kg em 3 meses e outros dois emagreceram de forma mais discreta.