Injeção no pulso poderá substituir cirurgia bariátrica no futuro; entenda como

Será possível?

Dieta, exercícios e cirurgia de redução do estômago: atualmente, considera-se que essas são as três fórmulas eficazes para perder peso. Mas um recente estudo aponta que, no futuro, emagrecer poderá ser mais fácil. Isso porque uma técnica simples e comumente usada em cirurgias para diminuir sangramentos tem demonstrado resultados positivos no combate à obesidade. Entenda a seguir.

Novo método para emagrecer
Pesquisadores do Dayton Interventional Radiology, que fica em Ohio (EUA), estão testando um novo método de combate à obesidade. Com autorização do Food and Drugs Administration, órgão norte-americano que regula mercado alimentício e farmacêutico, eles estão realizando um estudo piloto com 5 pessoas que passaram ou passarão pelo procedimento. Depois de devidamente estudado e se for comprovadamente seguro e eficaz, o método poderá ser oferecido à população em geral.

Como funciona
A embolização arterial é um procedimento comumente usado para parar sangramentos através da interrupção do fluxo sanguíneo em determinado vaso. Os médicos introduzem pequenas esferas na artéria e o fluxo de sangue as carrega até a região do sangramento, onde elas interrompem a passagem de sangue. Todo o processo não dura mais que uma hora.

Segundo o estudo, quando a técnica é aplicada ao fluxo sanguíneo que vai para o estômago, a produção do hormônio grelina – conhecido como o responsável pela sensação de fome – cai drasticamente, causando uma importante perda de peso.

Como será feito
Apesar de a introdução das microesferas ser comumente feita com cateter através da virilha, os pesquisadores a farão através da artéria radial, que passa pelo pulso, local que apresenta menos riscos e é de mais fácil acesso em obesos. Eles esperam uma significativa perda de peso em pacientes com 50 kg ou mais acima do peso.
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Resultados até o momento
Quatro pacientes já estão participando da pesquisa e todos eles têm Índice de Massa Corpórea acima de 40, o que determina um quadro de obesidade mórbida.

Um dos pacientes perdeu 25 kg em nove meses após o procedimento, outro eliminou 12 kg em 3 meses e outros dois emagreceram de forma mais discreta.

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